02 julho, 2012


SAÚDE X ESTÉTICA

Nos últimos anos a preocupação com o corpo perfeito, tem feito muitas mulheres e até mesmo homens se auto submeterem a dietas mirabolantes que prometem milagres em pouco tempo, o que essas pessoas não sabem é que uma simples dieta pode se transformar em um grave transtorno alimentar.

É comum vermos em propagandas de moda modelos muito magras, mais o que poucos sabem é que a maioria delas tem uma pré disposição genética e por isso são magras, sendo assim ao verem essas modelos como padrão de beleza muitas adolescentes acabam por se castigar para alcançar o belo com corpo esguio.

A saúde deveria ser prioridade, mais sempre é deixada em terceiro plano nesses casos, afinal de contas, morrer magra e bonita é melhor que viver “gorda” certo?   Errado, o importante é não tentar seguir um padrão de beleza e sim seu próprio padrão levando em consideração seu biótipo e genética e valorizando seus pontos e isso vale tanto para as mulheres quanto para os homens, que tem se mostrado as mais novas vítimas de doenças como a Anorexia, mais conhecida como “Ana” e a bulimia.
Embora ninguém discorde de que saúde é fundamental, a maior parte das pessoas preocupa-se mais com a beleza do que com o bem-estar de seu organismo. Esta é uma escolha que parece natural em um contexto onde a estética é vendida como item fundamental para o alcance da felicidade.
Entretanto, enquanto a beleza garante uma satisfação etérea, o investimento na saúde é certeza de uma vida longa e de qualidade.
Os meios de comunicação divulgam, com freqüência, histórias de pessoas que transformaram a aparência de maneira radical. Atualmente há programas de TV em que os participantes enfrentam todos os tipos de cirurgias plásticas com o objetivo de ostentar uma aparência totalmente diferente da que antes possuíam.
No campo do emagrecimento não é diferente: paga-se qualquer preço para perder os quilos desejados, ainda que este preço seja a própria saúde.
Em todas estas situações, uma característica é comum: o desejo de obter resultados sem fazer grande esforço. Poucos são aqueles que parecem estar dispostos a construir gradualmente a melhoria estética que desejam.
Entretanto, mudanças repentinas na aparência, nem sempre correspondem a mudanças na vida interior do indivíduo. Não é incomum perceber que algumas pessoas, mesmo após investirem em transformações radicais, continuam sentindo-se insatisfeitas, ansiosas ou entristecidas. Isto mostra que a mudança na aparência não é garantia de felicidade.
Finalmente, cabe dizer que saúde e beleza podem e devem conviver em harmonia. Buscar o emagrecimento de maneira consciente e respeitando os limites do próprio organismo possibilita que a transformação ocorra de maneira equilibrada, gerando não apenas beleza, mas também bem-estar e satisfação interior.